A 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚çã𝐨 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐧𝐟𝐞𝐫𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐚𝐛𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚çã𝐨 (𝐀𝐏𝐄𝐑), 𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐜𝐞𝐫𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐆𝐥𝐨𝐛𝐚𝐥 𝐈𝐧𝐢𝐭𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐂𝐡𝐫𝐨𝐧𝐢𝐜 𝐎𝐛𝐬𝐭𝐫𝐮𝐜𝐭𝐢𝐯𝐞 𝐋𝐮𝐧𝐠 𝐃𝐢𝐬𝐞𝐚𝐬𝐞 (𝐆𝐎𝐋𝐃), irá realizar 𝐧𝐚 𝐀𝐬𝐬𝐞𝐦𝐛𝐥𝐞𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐑𝐞𝐩ú𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚 a comemoração desta efeméride com o desígnio nacional de “Capacitar para bem respirar”.
Para alem do nosso desígnio nacional e seguindo também o desígnio mundial da GOLD para este dia, “Conheça a sua função pulmonar”, esta atividade da APER tem como objetivo sensibilizar para a importância da saúde pulmonar ao longo da vida, bem como destacar a relevância da reabilitação respiratória para a qualidade de vida das pessoas com DPOC, evidenciando nomeadamente o contributo e ganhos dos Enfermeiros de Reabilitação, nos diferentes contextos para a saúde destes doentes.
A DPOC é uma doença crónica e progressiva que se manifesta pela diminuição da capacidade respiratória, mas que pode ser prevenida e tratada. Está associada a uma resposta inflamatória excessiva dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos, como o tabaco, poluição, substâncias químicas ou outros irritantes pulmonares. O diagnóstico precoce e a reabilitação são fundamentais para que os doentes consigam melhorar a sua qualidade de vida.
Em Portugal, as doenças respiratórias são uma das principais causas de hospitalização representando 19% da mortalidade intra-hospitalar. A DPOC é a causa mais comum de mortalidade, depois da pneumonia, estimando-se que tenha uma prevalência de 14,2% em pessoas com mais de 40 anos, com uma elevada proporção de sub diagnóstico.
A reabilitação respiratória é uma terapêutica não farmacológica que tem o potencial de melhorar substancialmente a qualidade de vida das pessoas com DPOC, que de acordo com Direção Geral de Saúde deve estar disponível para todos os doentes com DPOC. Contudo no dia-a-dia constata-se existirem diversos constrangimentos para disponibilização e implementação de Programas de Reabilitação Respiratória para todos aqueles que deles beneficiariam, ou seja as pessoas com DPOC.
Os Enfermeiros de Reabilitação pelo seu saber, conhecimento, competência e proximidade constituem-se num recurso valioso para a nossa sociedade, contribuindo de forma inequívoca, não só para a saúde da população com DPOC assegurando cuidados de proximidade centrados na pessoa, mas também para a sustentabilidade dos cuidados de saúde!